O mundo de Sofia - Resenha

Olá pessoas! Finalmente venho trazer à vocês a resenha deste livro, O Mundo de Sofia, que acabei de ler no final de Agosto. Muitas pessoas comentaram perguntando sobre ele lá no instagram (tá esperando o quê para seguir?) e pedi para aguardarem a resenha, onde falaria mais dele. Então pessoal, espero que gostem, e, se você já leu, por favor, diga se concorda comigo, deixe sua opinião!

Por algum motivo só achei a imagem da Companhia das Letras, mas a edição é igual.

Antes de tudo, devo avisar-lhes que esta resenha é a minha opinião como leitora, e não filosofa. Tudo o que sei sobre filosofia aprendi, em pequena parte, na escola e, em grande parte, neste livro.

Sofia Amundsen é uma garota norueguesa prestes a fazer 15 anos, que levava uma vida normal, até começar a receber cartas sem remetente oferecendo um curso de filosofia. A partir de então, ela começa a se interessar pela filosofia, que mais tarde descobre ser ensinada por Alberto Knox. Através de cartas, vídeos e encontros, Sofia conhece desde os filósofos Pré-Socráticos até os atuais (livro publicado em 1991). Temos também mais dois personagens principais, mas eu acho melhor não contar muito deles para não estragar o mistério.

Em suas mais de quinhentas páginas podemos aprender muito sobre a filosofia, em diálogos longos e interessantes. Porém, o outro lado da história, a vida de Sofia, na minha opinião, foi literalmente deixado de lado. O autor poderia suavizar a leitura falando mais sobre a Sofia, coisa que só foi acontecer lá para o final.

Por falar no final, eu esperava algo mais. Não sei dizer o quê. Sim, gostei da forma como o conceito de existência é abordado, mas o término da história foi muito corrido, como se o autor estivesse com pressa para terminar de escrever. Se Gaarder escrevesse uma continuação para este livro, com toda a fantasia que teve no final, eu leria sim! Na minha opinião, foi uma ideia muito boa mas má explorada.

A edição feita pela Seguinte é linda, mas acho que a capa pode aparentar uma leitura leve - o que não é. A fonte usada tem um tamanho bom - nem grande nem pequeno - e as páginas são macias. Esta edição foi traduzida direto do norueguês por Leonardo Pinto Silva, e eu gostei das anotações que ele deixava ao final da página para explicar o contexto de algumas palavras que são da cultura norueguesa.

Enfim, recomendo este livro para quem se interessa por Filosofia, mas já vou avisando: não tenha pressa, esta é uma leitura pesada mas que aumentará seus conhecimentos. Aliás, de quê adianta você correr com a leitura e não aprender nada?

Bom, por hoje é só! E aí, o que acharam do livro? Irão ler? Deixe seus comentários!

Até a próxima,
Anna.

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